CONHEÇA OS TIPOS DE ADOÇANTES
O uso de adoçante dietético que inicialmente foi desenvolvido para atender os diabéticos, com o passar do tempo passou a ser largamente utilizado por pacientes que estão querendo controlar o peso e mesmo por quem apenas deseja manter o peso.
O problema é que com a grande variedade de adoçantes no mercado, fica difícil saber qual a melhor opção.
Conheça os mais utilizados, suas vantagens e desvantagens bem como os valores do limite de ingestão diária aceitável (IDA) indicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para melhor decisão na hora da escolha:
ASPARTAME
Edulcorante artificial descoberto em 1956; é uma proteína dissociada produzida a partir dos aminoácidos encontrados normalmente nos alimentos: fenilalanina e acido aspártico. Possui sabor agradável e semelhante ao açúcar branco, só que com o potencial adoçante 200 vezes maior, permitindo o uso de pequenas quantidades. Seu valor energético corresponde a 4 cal/g. Muito usado pela indústria alimentícia, principalmente nos refrigerantes diet. Talvez seja o adoçante mais apreciado devido ao seu sabor bastante parecido com o açúcar, sem apresentar residual amargo. O aspartame perde sua doçura quando submetido a altas temperaturas. Por isso, sugere-se que seja utilizado em alimentos e líquidos após a retirada do fogo. É contra-indicado para os portadores de fenilcetonúria (incapacidade do organismo de metabolizar a fenilalanina), uma anomalia rara que geralmente é diagnosticada no nascimento (teste do pezinho). Pelo mesmo motivo, também se desaconselha o uso por grávidas. IDA: 40 mg/kg de peso corporal.
CICLAMATO
Descoberto em 1939, entrou no mercado a partir da década de 50. É largamente usado no setor alimentício, sendo aplicado em adoçantes de bebidas dietéticas, geleias, sorvetes, gelatinas etc. O ciclamato hoje é permitido no Brasil, Estados Unidos, Canadá e em mais de quarenta países, É um dos adoçantes mais baratos do mercado. Deve ser evitado por hipertensos, já que costuma aparecer na forma sódica, ou seja, combinado com sódio. Adoça menos, apenas 40 vezes mais, não é calórico e possui sabor agradável e semelhante ao açúcar refinado. É absorvido parcialmente no intestino e é eliminado pelos rins. Não perde a doçura quando submetido a altas ou baixas temperaturas. IDA: 11 mg/kg de peso corporal.
ACESSULFAME-K
Descoberto em 1967, o acessulfame foi aprovado pelo FDA – Food and Drug Administration em 1988 para uso em bebidas, sobremesas, gomas de mascar e adoçantes de mesa. O acessulfame- K é um sal de potássio sintético produzido a partir de um ácido da família do ácido acético. Com um poder de doçura 180 a 200 vezes maior que o açúcar, esse adoçante tem um sabor residual semelhante à glicose. O organismo o absorve, mas não metaboliza, o que significa que é eliminado tal como é ingerido. É um adoçante considerado totalmente seguro e por ser estável a altas temperaturas facilita sua utilização em preparações forno e fogão. IDA: 15mg/kg de peso corporal.
SUCRALOSE
Adoçante obtido a partir da cloração da sacarose, sendo o único adoçante derivado do açúcar. Apresenta um poder de doçura 600 vezes superior ao açúcar, resistindo muito bem às altas temperaturas, não possuindo sabor residual amargo. O FDA / EUA aprovou seu uso com base em inúmeras pesquisas que mostraram que o adoçante não apresenta efeitos tóxicos, nem efeitos carcinogênicos, reprodutivos e neurológicos. Não é metabolizada pelo organismo, sendo eliminada por completo em 24 horas pela urina. Com poder adoçante 600 vezes maior, não é calórica e possui sabor agradável. É eliminada por completo em 24 horas pela urina. Estável a temperaturas altas e baixas. Não produz cáries, além de reduzir a síntese de ácidos responsáveis pela sua formação. IDA: 15 mg/kg de peso corporal.
ESTEVIOSÍDEO
Adoçante natural descoberto em 1905, extraído da stévia, uma planta originária da Serra do Amambaí, na fronteira do Brasil com o Paraguai. É muito consumido no mundo oriental, principalmente no Japão. Seu poder adoçante é cerca de 200 a 300 vezes maior que o da sacarose, sendo o único adoçante de origem vegetal produzido em escala industrial. Com boa estabilidade em altas ou baixas temperaturas, seu consumo é liberado para todos. Não produz cáries nem é metabolizado pelo organismo. É totalmente atóxico e seguro ao organismo, mas seu uso é pequeno devido a um sabor residual amargo que possui. IDA: 5,5 mg/kg de peso corporal.
SACARINA
A sacarina é o adoçante artificial não calórico mais antigo que existe. Sua descoberta ocorreu em 1879 e sua utilização ocorre desde 1900. Também extraída de um derivado do petróleo, o ácido sulfanoilbenzóico, Sozinha, em altas concentrações, a sacarina tem gosto residual amargo e metálico e, por isso, é normalmente associada ao ciclamato. No nosso organismo ela é absorvida lentamente, mas não é metabolizada, sendo excretada de forma inalterada pelo rim. Sua maior qualidade é o fato de ser estável a altas temperaturas, podendo ser utilizada em preparações quentes. tem potencial adoçante 500 vezes maior. IDA: 5 mg/kg de peso corporal.
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